É normal associar algum problema a algum tipo de desconforto específico como a dor de dente.
No entanto, sintomas como a coceira na gengiva podem acontecer e também prejudicar a qualidade de vida por conta do incômodo.
Saiba mais sobre a coceira na gengiva e o que ela pode significar:
Aqui você vai encontrar:
Coceira na gengiva
Você já sentiu ou está sentindo coçar sua gengiva? Pois é, esse sintoma não é motivo de alarde, mas é um sinal de que você deve rever alguns hábitos.
É normal que a coceira na gengiva comece com um incômodo em torno da linha da gengiva, sendo percebida como uma dormência ou formigamento. Desde o início dessa reação estranha, é importante consultar com o dentista para prevenir qualquer complicação futura.
A gengiva coçando é bem comum em meio à infância, dessa vez por conta do nascimento dos primeiros dentinhos na arcada, os famosos dentes de leite ou decíduos. Nessa fase, é importante que a avaliação seja feita por um odontopediatra.
Afinal, quais são as possíveis causas da coceira na gengiva?
De início, é importante considerar que a coceira na gengiva ocorre tanto na infância quanto na vida adulta, geralmente sinalizando que algo de ruim está se desenvolvendo.
Conheça aqui quais são as possíveis causas por trás da coceira na gengiva:
Lesões gengivais
As lesões gengivais são uma das causas por trás da coceira no tecido gengival, podendo elas serem resultantes de um trauma ou por maus comportamentos, como a escovação com movimentos fortes, que pode machucar e levar a retração da gengiva (levantamento do tecido, dando a impressão de dentes maiores).
Vale citar também as lesões advindas do bruxismo, transtorno caracterizado pelo ranger de dentes. O bruxismo também pode proporcionar dores de cabeça e dor na mandíbula.
Doenças gengivais
O acúmulo da placa bacteriana por conta da má higienização, se não revertido o quanto antes, pode acabar por levar a doenças gengivais como a gengivite e periodontite.
Com o surgimento da doença gengival, há o aparecimento de sintomas mais perceptíveis como o aumento da sensibilidade do tecido gengival, episódios de sangramentos em meio a escovação e a coceira na gengiva.
A gengivite é o estágio de inflamação da gengiva, e quando não tratada, pode evoluir para a infecção da gengiva, ou periodontite, que por sua vez é marcado por sintomas como pus e secreção, podendo levar até mesmo a extração do elemento dentário.
Além das complicações na gengiva, vale se preocupar ainda com o desenvolvimento das cáries dentárias ou ainda a necessidade da realização no tratamento de canal.
Alterações hormonais
Entre outros fatores que podem estar por trás da coceira na gengiva estão as alterações gengivais, que também podem ser marcadas por sintomas orais, como dor, sensibilidade e sangramento, principalmente em mulheres, em períodos como gravidez, menstruação, puberdade e menopausa.
Reações alérgicas
Reações alérgicas também podem motivar esse incômodo no tecido gengival, seja por alergias a certos alimentos, sementes, medicamentos e até mesmo a animais de estimação.
Alergias sazonais, como febre do feno, também podem causar o prurido.
Estomatite alérgica
A estomatite alérgica é uma das motivações alérgicas por trás da coceira da gengiva, podendo aparecer por qualquer região da mucosa bucal.
O prurido pode aparecer por conta do uso de certos produtos, como aqueles de higiene bucal, sejam cremes dentais ou enxaguantes, por exemplo, uma vez que certos componentes podem acabar motivando a irritação e a inflamação do tecido gengival, levando a coceira. Nesse caso, é importante a avaliação do caso pelo dentista, que pode indicar produtos de qualidade e específicos para a gengiva.
Em casos de síndrome de alergia oral, é possível que além da coceira, haja a formação de edema nos lábios. A coceira pode ser sentida também na garganta, por conta de alérgenos de reação cruzada que estão presentes em frutas cruas, vegetais, algumas nozes e pólen.
Boca seca
A boca seca, também chamada de xerostomia, também é uma das principais causas por trás do comichão. Essa condição pode ser motivada por questões médicas ou por certos medicamentos, prejudicando a produção de saliva, fazendo com que a gengiva e a língua não fiquem na umidade que deveriam.
Aparelhos e próteses dentárias com ajuste incorreto
Não é novidade que aparelhos e próteses dentárias podem acabar por lesionar os tecidos da boca por conta de peças pontiagudas ou mal ajustadas. Peças mal ajustadas podem acabar por fazer restos de alimentos se acumularem, incitando a proliferação de bactérias, e assim a inflamação, sensibilidade e coceira na gengiva.
Vale ressaltar a importância de evitar a proliferação de placa bacteriana na zona bucal, já que, na ausência de tratamento, fica suscetível a um caso de infecção.
Erupção dos primeiros dentinhos
Começando nos três meses da criança, período em que a gengiva está se preparando para receber os dentes de leite. No entanto, é possível perceber que dias antes da erupção, a gengiva tende a ficar mais inchada e inflamada, o que é acompanhado pelo desconforto sentido pelo bebê.
Ao perceber esses sinais e certos comportamentos que podem resultar em lesões na gengiva, já que os bebês podem tentar coçar o local com algum objeto, o indicado é recorrer ao odontopediatra para que haja o acompanhamento do nascimento desses dentes.
O dentista pode indicar que seja introduzido o uso de mordedores, de preferência em temperatura mais fria, para a promoção de alívio ao incômodo. Fraldas de boca umedecidas também podem ser usadas com esse efeito.
Como tratar a coceira na gengiva?
Como vimos acima, não há como fugir da consulta com o dentista, já que são vários os motivos que podem estar por trás da causa do problema. Logo, o tratamento ideal será passado por meio do diagnóstico da causa principal determinada pelo dentista.
Entre os possíveis tratamentos estão a limpeza profissional feita em consultório, havendo a remoção da placa bacteriana e o tratamento de complicações resultantes. O alisamento das raízes para a remoção de tártaros também está entre as possíveis abordagens feitas em consultório.
Casos mais graves de infecção bacteriana, considerando a necessidade de remoção do foco da infecção, o paciente pode ser encaminhado para uma extração da estrutura dentária.
Para evitar lesões, pode-se haver a necessidade do uso de protetores de dentes, principalmente em meio a atividades de impacto.
Diante de algum tipo de reação alérgica, pode-se haver a indicação de anti-histamínicos para a interrupção dos sintomas. Casos mais específicos, sem relação direta à saúde bucal, serão guiados para uma avaliação médica.
Por fim, bons hábitos como a adoção de uma higiene bucal adequada e mudanças no estilo de vida, evitando ou suspendendo hábitos que proporcionem a irritação da gengiva, como fumar, ingerir alimentos condimentados, ácidos, apimentados, ricos em amido ou açúcar.
Visitas regulares ao dentista
As visitas regulares ao dentista são responsáveis por garantir que o dentista possa acompanhar como anda o estado da saúde e da higienização bucal do paciente.
Dessa forma, o profissional consegue identificar o surgimento de qualquer problema fora do normal e também oferece ao paciente a oportunidade de relatar a presença de sintomas como dor de dente.
Isso permite a identificação de problemas precocemente, o que aumenta drasticamente a chance de resolvê-lo sem a necessidade de um tratamento mais sério como um canal dentário.
Elas também garantem que seja possível fazer a profilaxia, que é a limpeza profissional dos dentes e por meio dela é possível remover o tártaro e a placa bacteriana presentes nos dentes.
Por meio delas o dentista também consegue avaliar a higiene bucal do paciente e oferecer conselhos sobre como melhorar sua higienização bucal.
Para realizar essas visitas de forma mais prática, além de receber cobertura das visitas e de diversos procedimentos realizados no consultório, você pode contar com os planos DentalVidas.
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