O diastema é uma das principais características que comprometem a aparência do sorriso. Considerado por muitos como um charme, também pode ser a porta de entrada de uma série de problemas bucais, na falta de uma higiene bucal adequada.
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O que é diastema?
Afinal, o que é diastema? O diastema nada mais é do que um espacinho avantajado entre dois dentes na dentição, normalmente os dentes frontais superiores.
Por possuir um forte impacto na arcada dentária, normalmente o diastema é considerado por muitos como uma marca registrada. Contudo, essa fresta pode ser uma área propícia para que haja o acúmulo de placa bacteriana, e assim o aparecimento de outros problemas bucais como cáries e gengivite.
Além disso, o diastema é considerado por um problema bucal ao invés de um charme, já que em seu contexto de causa se trata de um problema de desarmonia do sorriso. Dessa forma, é muito importante que se investigue a causa principal que está por trás dessa característica.
Mesmo que sejam mais frequentes nos dentes centrais do arco dentário, também é comum nos dentes posteriores, anteriores, inferiores e superiores. O diastema pode ou não ser perceptível, contudo, sempre há a necessidade de se recorrer a ajuda do odontologista e assim, a abordagem mais adequada.
Quais são as principais causas do diastema?
Assim como outras anormalidades da zona bucal, o diastema pode ser causado por uma série de fatores.
Comumente o espaçamento entre um dente e outro tende a começar a surgir a partir dos três anos de idade, estando relacionado ao desenvolvimento da dentição primária. Uma vez que seu aparecimento se desenvolve em outro contexto, é sinal de que o desenvolvimento das estruturas da face não está completo.
Entre as principais causas do aparecimento do diastema estão:
- Acúmulo de placa bacteriana;
- Freio de um dente na arcada;
- Freio labial alongado;
- Retração gengival;
- Discordância entre os tamanhos dos dentes e da mandíbula;
- Redução do tamanho dos dentes;
- Condição de microdontia generalizada ou localizada;
- Redução do número de dentes agenesia ou hipodontia;
- Fatores genéticos e de hereditariedade.
É normal que em meio ao desenvolvimento da dentição em crianças e adolescentes, os dentes podem se afastar naturalmente um dos outros devido ao desarmonia do processo. Aqui, o diastema pode ser autolimitante e completado com o tempo.
Alguns fatores ambientais também podem motivar a formação do diastema de forma indireta, tal como:
- Perda dentária por traumatismo;
- Maus hábitos prolongados como chupar chupeta, o próprio dedo, ou usar mamadeira;
- Língua de tamanho maior do que o normal (Macroglossia);
- Hiperatividade lingual;
- Distúrbios de erupção dentária;
- Doença periodontal (periodontia);
- Baixa inserção do frênulo labial superior;
- Desordem durante o crescimento dentário.
- Patologias císticas;
- Doenças gengivais e periodontais;
- Enfermidades sistêmicas.
Afinal, como é o tratamento do diastema?
Antes de tudo, vale ressaltar que o diastema pode ser mantido, no entanto, isso após a percepção do dentista de que a fresta não está afetando a saúde bucal, e negativamente a fala ou/e mastigação. Isso no caso do diastema não está comprometendo a autoestima do paciente, pelo contrário.
Em casos em que o diastema comprometa a saúde bucal, o dentista pode indicar o tratamento de acordo com a gravidade do caso. Entre as formas de tratamento estão:
- Tratamento ortodôntico – correção pelo alinhamento dos dentes;
- Aplicação de próteses de porcelana – cobertura do espaçamento pela porcelana cimentada na superfície dos dentes;
- Cobertura do espaço com resina composta;
- Uso de prótese fixa para a substituição de dentes por implantes – indicação de casos mais complexos em adultos;
- Colocação de implantes;
- Cirurgia de redução do tamanho do freio labial (frenectomia);
- Extração de supranumerários (dentes extras);
- Procedimento de gengivoplastia – realização de uma plastia no contorno gengival dos dentes relacionados no tratamento.
Vale ressaltar que para cada caso é necessário uma abordagem diferente, variando de acordo com suas condições da zona bucal, gravidade do caso, adaptação do paciente e de acordo com suas particularidades clínicas.
Após feito o tratamento indicado, é importante que se siga as orientações passadas pelo dentista para uma melhor experiência e o sucesso do pós-operatório.
Entre os principais cuidados no momento do pós-operatório está uma boa alimentação e uma higiene bucal completa e adequada. É importante que a escovação e higienização foque de forma especial nesse local.
Diastema antes e depois
Após a correção, é possível se beneficiar de um antes e depois do diastema com um sorriso mais harmônico e linear, além da facilidade e melhor higienização do sorriso.
Dessa forma, quem se sente incomodado por esse espaço avantajado acaba por recorrer aos tratamentos, e possui a sua autoestima renovada, tal como a autoconfiança, além da melhora da qualidade de vida.
Como higienizar o diastema da forma correta?
Como dito, a higiene bucal deve ser feita de forma especial, baseado não só na escovação, mas também na passagem do fio dental e no bochecho com um antisséptico bucal.
A escovação deve ser feita pelo menos 3 vezes ao dia, contando com o uso de um creme dental com flúor de concentração 1000 ppm e 1500 ppm. Deve ser feita em toda a dentição por meio de uma escova de cerdas macias, utilizando movimentos circulares e de varreduras.
No diastema, a escovação será feita por meio da ajuda de uma escova interdental, já que a tradicional não é capaz de fazer uma limpeza eficiente na região.
A escova interdental é uma escova formada por um arame circundado por cerdas, facilitando a remoção de resíduos e placas bacterianas localizadas entre os dentes. Para a limpeza mais eficiente, é indicado o modelo cilíndrico, que é específico para esse caso.
Contudo, o uso da escova interdental não substitui a passagem do fio dental, que deve ser feita entre todos espaçamentos, especialmente o mais saliente (diastema).
Assim como a escovação, a passagem do fio dental deve ser feita diariamente, e juntamente ao bochecho com o enxaguante bucal, devem acompanhar ao menos uma das escovações, de preferência a noturna.
É somente através de uma higiene bucal adequada que se é possível realizar a ação preventiva de complicações, como cáries, doenças gengivais e periodontais, que possam colocar em risco não só a saúde bucal, mas também geral.
Visitas regulares ao dentista
As visitas regulares ao dentista são essenciais para que haja não só o tratamento do diastema de dente, mas também a sua ação preventiva.
É por meio da periodicidade na clínica odontológica que se é possível ser feito o diagnóstico do diastema, além da avaliação dos bons hábitos. É aqui também que são passadas as orientações e as indicações pela a análise do profissional.
O indicado é que as visitas à clínica odontológica sejam feitas de 6 em 6 meses, sendo assim feitos procedimentos regulares como a profilaxia (limpeza profissional), colaborando com a limpeza profunda da arcada dentária.
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