Especialidades

Endodontia é uma especialidade da odontologia que está por trás do diagnóstico, dos tratamentos e da ação preventiva das doenças que se desenvolvem na parte interna do dente.

É uma das áreas fundamentais para a saúde dos dentes, cuidado da polpa dentária e do coração do dente.

Conheça mais sobre a endodontia aqui:

O que é endodontia?

Analisando a etimologia da palavra, “endo” indica interno ou dentro, “odontos” significa dente, e “ ia” ação.

Dessa forma, respondendo o que é endodontia, como o próprio nome indica, se trata do estudo da parte interna do dente e dos danos que a atinge.

Entre as estruturas que essa especialidade engloba estão a polpa dentária, a raiz da dentição, e os tecidos periapicais que a envolvem.

É uma área odontológica fundamental para a saúde bucal, especialmente para o sucesso dos tratamentos que visam a reabilitação oral. Muitas pessoas costumam reduzir a endodontia ao tratamento de canal, entretanto, há vários outros procedimentos envolvidos.

É por seus procedimentos serem mais invasivos que os demais, que faz da endodontia algo temível pelos pacientes. Isso, tendo em vista as diversas complicações que atingem o tecido pulpar do dente, uma região sensível pelos vasos sanguíneos e nervos de sua extensão.

Logo, sensibilidade e fortes dores costumam fazer parte dos sintomas dos problemas bucais que atingem essa região da dentina.

Zoom em boca do paciente em meio a tratamento de canal

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Quando a Endodontia é necessária?

O recomendado é que as visitas à clínica odontológica sejam feitas regularmente, sendo o indicado um período de 6 a 6 meses. É durante essas visitas que se pode ser feita a avaliação das estruturas internas do dente e, assim, identificar problemas em sua fase inicial.

Contudo, durante a execução devida da higiene bucal o paciente deve observar a arcada dentária e, se for o caso, perceber os sinais iniciais de um possível dano na polpa do dente.

Sintomas como dor de dente e alterações na cavidade oral do dente já justificam a ida ao consultório. Demais sintomas incluem: sensibilidade intensa, inchaço ao redor do dente, incômodo ao contato, difícil mastigação, dor na mandíbula ou maxilar superior e coloração escura dos dentes.

Como funcionam os tratamentos da endodontia?

Na percepção de um dos sinais iniciais, deixar de recorrer ao dentista pode colaborar com a evolução desses problemas e permitir que uma visita futura para a execução de um procedimento seja ainda mais complexo.

A cárie, por exemplo, se não tratada, pode corroer os dentes gradualmente e acabar por atingir a polpa dentária ou nervo do dente, e assim, levar até mesmo a perda do componente da arcada dentária.

Desse modo, para evitar que a situação se agrave dentro dessas proporções, recorrer a um dentista especialista o quanto antes é a melhor opção. É somente pela ação do endodontista que a polpa contaminada pela cárie ou comprometida por alguma fratura, pode ser removida decentemente pela realização da endodontia.

Logo após, o profissional realiza o fechamento da raiz, para que assim o suporte do dente fique protegido novamente da ação de microrganismos. Além do tratamento das lesões cariosas profundas, a endodontia também engloba a solução de traumas dentários e quebraduras, os mediando através de exames de radiografia, exame clínico e anamnese.

Endodontia e o tratamento de canal

O tratamento de canal é o procedimento endodôntico mais comum, e está diretamente ligado à evolução da cárie dentária até a polpa do dente. A execução desse tratamento, no entanto, leva em consideração alguns fatores, como: cáries profundas, dentes quebradiços ou com trincas, incidência de traumas e sensibilidade a alimentos frios e quentes.

Em suma, o tratamento de canal é um processo cirúrgico que requer algumas medidas específicas. Mesmo que a sua execução seja feita com anestesia, o paciente pode ainda assim sentir dor após a sua finalização.

Por conseguinte, a medicação com a prescrição do profissional, os bons hábitos da higiene bucal e a mastigação realizada do lado que não houve extração são indicados.

O tratamento de canal, por sua vez, é feito pelas seguintes fases: Anestesia e abertura da coroa dentária, remoção da polpa doente, a irrigação para a limpeza dos resíduos e moldagem do canal para restauração com material duradouro.

Sem o tratamento ideal, a infecção na parte interna do dente pode levar a um edema facial, além de causar a perda de parte da arcada dentária, comprometer a corrente sanguínea e influenciar outras complicações graves de saúde.

Passo a passo endodontia

O tratamento com endodontia abrange um passo a passo que visa tratar um dano proveniente de uma lesão ou de uma cárie que danificou a polpa do dente. Quando a infecção ou inflamação acomete a raiz, o dentista deve realizar o procedimento de forma imediata.

1. Anestesia e abertura do dente

Em primeiro lugar, é preciso aplicar uma anestesia local para promover um maior conforto para o paciente. Existem profissionais que priorizam as pomadas anestésicas, para diminuir o pequeno incômodo causado pela inserção da agulha na gengiva.

Em seguida, pode-se partir para a abertura do dente, que é feita por meio da coroa, seguindo até a câmara pulpar, região interna que abriga sua polpa.

2. Remoção do tecido pulpar

Posteriormente, é necessário remover o tecido que foi afetado pela infecção ou inflamação, por meio de limas endodônticas. Feito isso, o canal deve ser preparado para receber o material da restauração, assim como deve-se realizar uma limpeza completa com o auxílio de uma irrigação. 

3. Obturação e limpeza dos canais

O próximo passo da endodontia consiste na obturação e limpeza dos canais, através de um cimento odontológico – massa usada para promover mais firmeza e sustentação – com a finalidade de manter a região segura e sem as chances de ser infectada.

4. Restauração e acabamento da coroa

A reconstrução e restauração são consideradas uma das partes mais importantes do passo a passo da endodontia, já que é quando se inicia a modelação dos dentes. Nessa etapa, a abertura é vedada com um material de preenchimento temporário, que é colocado por cima do cimento odontológico. 

O material deve ser mantido na área até que seja recebido a restauração ou uma coroa, que se assemelha a uma capa do topo dentário. Em algumas situações, ela é acompanhada de um pino na raiz para ter mais aderência. 

Logo em seguida, o acabamento da coroa visa preencher o vazio formado a partir da remoção do tecido com uma espécie de resina, a fim de trazer um bom resultado estético, se assemelhando ao formato original do dente. 

Quais são os demais tratamentos endodônticos?

Mesmo sendo o tratamento de canal o principal e o mais comum de ser feito pela endodontia, há vários outros tipos de abordagens que podem ser feitas dentro dessas situações. Conheça alguns deles:

Pulpotomia

Uma vez que a lesão não se alastrou até a polpa radicular, esse é o procedimento mais recomendado pelos especialistas. A pulpotomia realiza a retirada da polpa coronária, conservando o tecido pulpar que compreende os canais.

Também é indicada para na situação em que a coroa ainda possui paredes resistentes e consistentes, além de casos de traumatismo com exposição pulpar ou exposição pulpar na retirada de um tecido cariado.

Curetagem Pulpar

A curetagem pulpar se trata da remoção externa da polpa atingida pela cárie e que está presente na coroa do dente. Esse processo é recomendado pelo dentista quando a polpa está exposta a certo tratamento ou quando ela está relativamente comprometida pela ação de microrganismos.

Tratamento Expectante

O processo tradicional mais comum para evitar que haja o tratamento de canal é o tratamento expectante. Esse processo, por sua vez, se baseia na remoção do tecido cariado, conservando a dentina e sua polpa, e assim, realizando o selamento provisório da cavidade.

Geralmente, o tratamento expectante não remove a cárie em sua totalidade, levando em consideração o risco iminente da exposição da polpa dentária. É realizado pelo próprio dentista e não pelo endodontista.

Com a finalização de sua sessão, o paciente deve retornar ao consultório odontológico após 45 ou 60 dias para que o profissional avalie os sinais e sintomas percebidos e o estado geral do dente. A remoção do tecido cariado restante e a restauração permanente também podem ser feitas. Isso quando não há o comprometimento irreversível da polpa.

Como prevenir danos na polpa dentária?

Para evitar intervenções endodônticas, a principal ação preventiva é feita através dos cuidados com a saúde bucal diários. Uma vez que é feita diariamente a higiene bucal completa e adequada, o dente se encontra saudável e mais resistente a danos.

A escovação acompanhada de um creme dental com flúor deve ser feita ao acordar, logo após refeições e ao ir se deitar, sendo no mínimo 2 vezes ao dia. O uso diário do fio dental e do enxaguante bucal são igualmente importantes e não devem ser subestimados na rotina.

A alimentação também está diretamente ligada à manutenção da saúde bucal. Evitar alimentos ricos em açúcar e bem pigmentados evitam que os dentes fiquem suscetíveis a ação de bactérias. Hábitos como tabagismo e alcoolismo devem ser cortados.

Quanto tempo o tratamento com endodontista demora?

Por mais que algumas pessoas fiquem em dúvida, na maioria das vezes o tratamento de canal é realmente feito em somente uma sessão. Porém, o espaço de tempo depende completamente das individualidades e hábitos de cada pessoa, visto que no caso de intercorrências é provável que o dentista precise de mais delongas. 

A perfuração radicular é um dos exemplos de complicações que podem surgir na endodontia, juntamente do dente calcificado, fazendo com que o tempo de realização do tratamento seja prolongado. 

Na endodontia, o profissional deve estar prontificado para solucionar diversos tipos de problema com demasiada responsabilidade, a fim de garantir uma maior segurança e satisfação para seu paciente.

Zoom em boca de paciente sendo avaliada pelo dentista para ver se a indicação de tratamento de canal

Como funciona o pós-operatório do tratamento de canal?

Assim como todo tratamento cirúrgico, o tratamento de canal exige que alguns cuidados sejam tomados durante o período pós-operatório. Entre as principais medidas a serem adotadas, é necessário incluir atos como a melhora na higienização bucal, especialmente depois das refeições. 

Mesmo que o procedimento seja feito, nos casos em que as medidas de limpeza não são adotadas, é necessário realizá-lo novamente, o que acaba gerando uma enorme dor de cabeça. 

Os hábitos que fazem parte desta questão consistem em usar uma escova de cerda macia, usar fio dental diariamente e visitar o dentista no espaço de tempo instruído. 

Além do mais, esse processo requer que o paciente fique de repouso e trate a região da boca minuciosamente, excluindo o uso de alimentos de difícil trituração por alguns dias. O uso do curativo provisório é fundamental para uma boa recuperação, evitando que o local tratado fique exposto até o dia da restauração definitiva. 

Vale ressaltar que eles não conseguem prevenir possíveis fraturas, contendo a possibilidade de se deslocarem durante a mastigação. Isso aumenta ainda mais a colonização de microrganismos nos canais radiculares. 

Quais são as consequências de não fazer canal?

Não tratar o canal é capaz de trazer diversas consequências nocivas para a saúde, não só da boca como também de um modo geral. Há chances de desencadear dores frequentes, abscessos (bolsa de pus), inchaço, cistos epidermóides intra-ósseos e reabsorção óssea. Por isso, preservar a saúde dos dentes é extremamente importante. 

Fora isso, quando os microrganismos se disseminam dentro do canal é possível que ela chegue até o coração, acarretando maiores consequências e sendo severamente fatal. Isso se deve ao fato de que uma evolução de um determinado quadro é capaz de envolver infecções que interferem em todo o organismo. 

Tanto que, o perigo se torna ainda maior quando os pacientes que se enquadram nesses casos não recebem os devidos cuidados, urgindo a necessidade de extrair o dente. Lembrando que quando é removido promove problemas como a má digestão e alterações na posição dos dentes, exceto quando o implante é feito. 

Visitas regulares ao dentista

Assim como a higiene bucal possui um papel importante para evitar as complicações internas no dente, assim é com as visitas periódicas ao dentista.

É somente pelos cuidados preventivos feitos pela higienização e pela avaliação e diagnóstico feito pelo dentista, que os problemas bucais são detectados de forma precoce e tratados adequadamente em sua fase inicial.

Se atente quanto às visitas a um endodontista, já que é esse o especialista o que irá detectar as anomalias que estão comprometendo ou prestes a comprometer o interior de seus dentes.

Portanto, o plano odontológico DentalVidas tem diversas opções para garantir mais qualidade de vida e um sorriso mais bonito para você e sua família.

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