Gengivite se trata de um dos problemas bucais mais comuns, sendo uma das principais motivações as visitas ao dentista. É uma doença inflamatória que atinge todas as faixas-etárias, mas principalmente a população adulta.
É uma das complicações causadas pela evolução da placa bacteriana e assim, diretamente relacionada à má higienização.
Saiba mais sobre a gengivite e as suas particularidades:
Aqui você vai encontrar:
O que é a gengivite?
Afinal, o que é gengivite? A gengivite é uma complicação que atinge a zona bucal, especificamente o tecido gengival e que ocorre por meio de mutações na placa bacteriana. É caracterizada pela inflamação na região da gengiva que está localizada mais próxima das estruturas dentárias.
Dessa forma, essa inflamação é advinda por meio do acúmulo de placa bacteriana por meio da negligência aos cuidados quanto à higiene bucal, assim como por meio da higienização incompleta. Logo, a falta do uso do fio dental e do enxaguante bucal podem favorecer a incidência da gengivite.
É comumente diagnosticada em pessoas adultas. Segundo números do Ministério da Saúde, cerca de 82% da população entre 35 e 44 anos desenvolveu esta complicação.
Quais são as causas da gengivite?
Como dito, a gengivite está diretamente relacionada à má higienização bucal. Isso se deve ao fato de pela má frequência da escovação e a falta do fio dental e do enxaguante, há o acúmulo de alimentos no esmalte dentário, que concentra bactérias e leva a formação das placas bacterianas.
Por fim, essa concentração de microrganismos pode fazer o problema se desenvolver ainda mais, atingindo as camadas internas e mais sensíveis do dente. Com essa evolução e a falta de tratamento devido, a placa se calcifica e forma o tártaro, que logo após dá origem às cáries.
Uma vez que algum desses danos se aproxima da linha do dente com a gengiva, há a irritação e, assim, a inflamação pela gengivite. A inflamação, quando ignorada, pode vir a ser profunda pela periodontite, a doença periodontal. As consequências aqui são ainda mais graves, podendo levar até mesmo a formação de abscessos e a perda de dentes.
Quais os sintomas da gengivite?
Para atingir primeiramente a linha da gengiva e a sua superfície, os sintomas da gengivite são de fácil detecção.
Entre os seus principais sinais estão a vermelhidão e o inchaço do tecido afetado, sangramento em meio a higienização, sensibilidade e dor nas gengivas, halitose, afastamento da gengiva e formação de bolsas entre os dentes pelo conjunto de placas bacterianas.
Desconforto ao mastigar e gosto ruim na boca também podem ser sentidos.
Caso esses sintomas forem detectados em sua fase inicial, e haja a adesão de bons hábitos desde o início do diagnóstico, e os sintomas não passarem gradualmente, é necessário que o seu dentista seja contatado.
Diante da persistência da dor e do sangramento, o dentista pode encaminhar o paciente para um tratamento por destartarização, por medicação e pelo uso de um enxaguante bucal próprio.
Os tipos de gengivite
A maioria dos casos de gengivite estão relacionados com o acúmulo de placa bacteriana, existem outros tipos de gengivite que podem ser detectados nos pacientes. Entre os tipos de gengivite estão: gengivite alérgica, gengivite associada a doenças e gengivite ulcerativa necrosante.
A gengivite alérgica, como o próprio nome diz, está conectada à incidência de reações alérgicas. A gengivite, quando associada a doenças, pode estar associada a herpes labial ou diabetes.
Por fim, a gengivite ulcerativa necrosante é um caso raro e mais grave, que é caracterizado pelo desgaste e o surgimento de lesões no tecido gengival mais próximo dos dentes.
Fatores de risco para a gengivite
A gengivite é um problema bucal bem comum, mas possui alguns fatores de risco aos quais deve-se atentar. São eles: Fumo, Diabetes, idade avançada, certos medicamentos, imunidade baixa, boca seca, infecções virais e fúngicas, alguma deficiência nutricional, mudanças hormonais e higiene bucal precária.
Além disso, pessoas que possuem aparelhos mal encaixados e mal higienizados também são suscetíveis a gengivite. Deve-se atentar a pessoas que não realizam os movimentos corretos na hora da escovação, como no caso do Parkinson.
Outro fator decisivo é o fato de pessoas que passaram por uma radioterapia tenderem a ter a boca seca, e assim ao aparecimento do tártaro e dos sintomas da gengivite.
Como tratar a gengivite?
Tendo em vista a sua ligação principal com a má higiene bucal, o tratamento da gengivite se inicia justamente com a adesão de bons hábitos. Deve-se ter em vista que uma boa limpeza bucal não está relacionada apenas às boas técnicas de escovação, mas também a passagem do fio dental e o bochecho com o enxaguante.
Além dos cuidados caseiros necessários, a abordagem feita pelo dentista em consultório também é fundamental para o sucesso do tratamento e, enfim, o controle da gengivite, principalmente em casos mais avançados.
Na clínica é efetuada a limpeza precisa das placas bacterianas e da periodontia pela raspagem. Nesse processo, os dentes e suas raízes recebem um tratamento manual ou por meio de aparelhos de ultrassom.
A medicação prescrita, caso seja uma opção, é feita por antibióticos em comprimidos por um período médio de 5 dias, visando eliminar as bactérias mais rapidamente e cicatrizar a região. Os remédios para gengivite devem ser passados pelo dentista.
Ademais, em casos mais graves, uma abordagem cirúrgica pode fazer com que as raízes dos dentes fiquem mais acessíveis ao dentista.
Logo, no sinal de gengivite e de algum outro problema bucal não deixe de consultar o seu odontologista, só ele é capaz de indicar os tratamentos e procedimentos condizentes ao seu caso.
Higiene bucal adequada
Como vimos, para que haja o tratamento ideal da gengivite, assim como demais complicações, não se deve ignorar os cuidados quanto à higienização bucal.
Além de tratar, é por meio de uma higiene bucal adequada que a gengivite pode ser prevenida.
A escovação deve ser realizada ao menos 2 vezes por dia, sendo logo ao acordar, nos intervalos entre refeições e ao se deitar. Quanto a essa fase é necessário que se atente ainda mais a sua execução noturna, uma vez que nesse período a salivação diminui, fazendo da zona bucal um ambiente propício à evolução de bactérias. A escova deve atingir não só a arcada dentária e o tecido gengival, mas também a língua e o céu da boca.
Levando em conta que a escova não é capaz de acessar alguns ambientes da zona bucal de forma eficiente, são usados o fio dental e o enxaguante bucal. O fio dental visa remover os restos de alimentos e as placas que estão entre os dentes, lugar em que se desenvolvem mais facilmente.
O enxaguante bucal, por sua vez, otimiza a escovação, eliminando as bactérias deixadas para trás por ela e pela passagem do fio. Para ter esse efeito, é necessário que o bochecho desse produto dure ao menos 30 segundos.
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Visitas regulares ao dentista
Assim como a higiene bucal é importante para o tratamento e a ação preventiva desse problema, assim é para com as visitas ao consultório odontológico. É por meio dessas visitas periódicas em que se é possível identificar a complicação em sua fase inicial e assim, o tratamento precoce.
Também é por meio desse contato em que o profissional pode identificar as debilidades quanto a higiene bucal e assim orientar o paciente para uma rotina de bons hábitos. Nesse intervalo, além da gengivite, demais problemas bucais podem ser diagnosticados, como o tártaro e a cárie, analisando assim se há a necessidade de intermediar outro tratamento.
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