Com certeza você já ouviu falar sobre o procedimento de implante dentário e qual a sua relevância para a saúde bucal. Mas você sabe qual o implante dentário valor?
Veja aqui tudo o que você precisa saber antes de se submeter a colocação de implante e quanto custa:
Aqui você vai encontrar:
O que é implante dentário?
O implante dentário é o principal procedimento de reabilitação oral, sendo a indicação em casos de dentes comprometidos ou perdidos.
Em resumo, é a técnica em que há a implantação de um pino de titânio abaixo da linha da gengiva, buscando substituir a raiz do dente, sendo sobreposto por uma prótese dentária, que irá substituir a coroa do dente de forma permanente.
Muitas vezes, quando falamos de implante, associamos o procedimento estritamente ao enfraquecimento e a perda dentária causada pelo avanço da idade.
Contudo, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), são realizados cerca de 1 milhão de implantes por ano, que não se restringem apenas as necessidades do público da terceira idade.
Implante dentário valor, quanto custa?
Hoje em dia no mercado existem vários tipos de implante dentário, fazendo com que haja uma maior variação de preço.
Além disso, há outros fatores capazes de afetar nos valores do procedimento, como o tipo de material a ser utilizado, o número de dentes faltosos ou comprometidos envolvidos, a condição bucal do paciente, região e a clínica odontológica escolhida.
Com isso, o preço do implante pode variar de R$ 1200 (mil e duzentos reais) a R$ 3.500 (três mil e quinhentos reais) para implantes feitos com materiais nacionais, e de R$ 8.000 (oito mil reais) a R$ 16.000 (dezesseis mil reais) para aqueles de materiais internacionais.
Como funciona o implante dentário?
Dessa forma, após desmistificar a indicação do implante dentário, é importante saber como o procedimento funciona antes de recorrer a sua sessão, ainda mais considerando que se trata de um procedimento invasivo.
Levando isso em consideração, em um primeiro momento, o cirurgião dentista responsável realiza a avaliação da arcada dentária, analisando se há realmente a indicação para a reposição, o histórico de saúde, exames de imagem e se a estrutura óssea se encontra em condições adequadas.
Assim sendo, o pino de titânio é o utilizado para que haja a substituição da raiz do dente por meio da peça de titânio, material biocompatível, sem risco de rejeição, e que permite que o pino grude no pino e que o tratamento tenha uma boa duração. Vale ressaltar ainda que o metal utilizado não é corrosivo, não havendo risco de enferrujamento.
Como é feito o procedimento?
Considerando que o implante dentário é um procedimento invasivo, ele deve ser realizado em etapas.
No primeiro momento da sessão, o dentista irá submeter o paciente a aplicação de uma anestesia local, fazendo com que todo o restante do processo seja indolor. Antes do corte feito na gengiva, pode-se haver a necessidade de extração da raiz do dente, o que vai depender da necessidade do caso.
Com o corte da gengiva, o cirurgião consegue ter acesso a região em que o pino será fixado, fazendo com que seja possível que o pino seja fixado sobre a estrutura óssea em questão.
Para a cimentação do pino, será necessário fazer uma perfuração no osso, fazendo com que a peça fique presa no orifício. Com o tempo, o pino ficará totalmente coberto pela gengiva, não sendo visível.
Após a integração da peça de titânio ao osso, se dá início a fase de osseointegração, que é a fase em que o osso “acostuma” com o fragmento. Essa etapa possui a duração de dois a seis meses, podendo o paciente fazer o uso de uma prótese provisória antes de receber a permanente.
Para a finalização do procedimento, após o período de osseointegração, a gengiva é reaberta para que seja adicionado o cicatrizador, peça responsável por permitir que a gengiva se cicatrize antes da colocação da prótese definitiva.
O tempo necessário para a cicatrização tende a ser em torno de 10 dias, e depois desse tempo, a confecção da prótese dentária pode ser confeccionada considerando as necessidades do caso.
Por fim, vale considerar a possibilidade de tratamentos complementares, como o uso de aparelhos ortodônticos. Por meio do aparelho ortodôntico, é possível abrir espaço suficiente para que haja o processo de substituição. Outro procedimento é o enxerto ósseo, em que há a reposição do tecido ósseo para a criação de uma melhor base para receber o implante.
Quais as indicações do implante dentário?
O implante dentário, em suma, é recomendado no caso de perda dentária, que pode ser total, parcial ou unitária, em que somente um dente é perdido.
Com isso, entre as principais indicações do implante dentário estão:
- Falta de um ou mais dentes – a perda dentária pode ser resultante de traumatismo, problemas ósseos e higienização bucal inadequada;
- Dente(s) comprometido(s) por problemas bucais agravados como cáries, gengivite e periodontite;
- Problemas na mastigação – já que a falta de um ou mais dentes é capaz de comprometer diretamente na qualidade das funções dentárias, podendo até mesmo motivar problemas gastrointestinais;
- Substituição de próteses móveis – o implante dentário também pode ser indicado em caso de troca para próteses fixas. Muitas pessoas optam por trocar por não se adaptarem, pelo aparecimento de aftas e mal encaixe, melhorando a sua qualidade de vida;
- Pacientes acima de 18 anos e que já tenham a estrutura dentária completa.
Quais os benefícios do implante dentário?
Considerando as suas indicações, a implantodontia é capaz de proporcionar uma série de benefícios à saúde, estão entre eles:
- Melhora na mastigação e deglutição – ajudando no processo tranquilo de digestão;
- Melhora da fala e fonética – já que os dentes fazem parte de dicção;
- Facilitação da higiene bucal – uma vez que os cuidados com a higienização são os mesmos dos feitos com dentição normal;
- Melhora da autoestima e qualidade de vida;
- Recuperação da estabilidade da arcada dentária;
- Manutenção dos dentes adjacentes – evitando que os dentes vizinhos se movimentem pela falta de apoio resultante da perda de uma das estruturas;
- Maior conforto – já que o dente implantado atua como o dente natural, estando totalmente estável na arcada dentária;
- Aspecto natural do sorriso – com um visual mais estético do que o proporcionado pelas próteses móveis;
- Boa durabilidade – já que o implante pode durar cerca de 20 anos na boca, sem causar problemas.
Contraindicações
Assim como demais procedimentos odontológicos, o implante dentário possui as suas contraindicações, que devem ser levadas em conta antes da sessão de colocação do pino. Entre as contraindicações do procedimento estão:
- Pessoas que não possuem boa higiene oral;
- Falta de espaço para que ocorra a colocação da peça – nesse caso é necessário a realização de um tratamento ortodôntico prévio;
- Diabetes descontrolado – já que pode motivar problemas de cicatrização;
- Tumores – já que a pessoa irá se encontrar debilitada para a cirurgia;
- Osteoporose – dependendo da condição do paciente;
- Tabagismo – dependendo da quantidade de cigarros que o paciente fuma por dia, devendo o paciente parar de fumar nos dias do procedimento;
- Doenças cardíacas, hipertensão, infecções de qualquer espécie – também considerando a situação de vulnerabilidade;
- Idade insuficiente – pacientes abaixo de 18 anos e que não possuem uma estrutura dentária completa.
Implante dentário antes e depois, quais os cuidados necessários?
Para a boa manutenção do procedimento, é necessário que o paciente siga corretamente as orientações do dentista, evitando possíveis complicações.
Dessa forma, após a colocação do implante, deve-se considerar os seguintes cuidados: não fuma; não ingerir bebida alcoólica, não tomar sol, evitar assoar o nariz, evitar atividades físicas por cerca de 10 dias e suspender hábitos parafuncionais como roer unhas ou morder objetos duros.
A aplicação de gelo sobre o local do implante também é uma das indicações pós-procedimento, atuando na redução dos inchaços. Não mastigar no lado operado também está entre as recomendações, além de optar por uma alimentação mais líquida e pastosa nas primeiras 48 horas após a sessão e fazer o repouso indicado.
Demais cuidados envolvem a manutenção de uma higiene bucal adequada, tal como a medicação correta e dormir na posição correta ao dormir, que é com a cabeça elevada para a redução da circulação sanguínea, evitando sangramentos. O acompanhamento periódico com o dentista também é essencial, para que haja a remoção dos pontos e para que tudo ocorra dentro dos conformes.
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Visitas regulares ao dentista
As visitas regulares à clínica odontológica são essenciais para evitar o aparecimento de problemas bucais na boca, os diagnosticando em sua fase inicial e tratando o quanto antes.
Em condições normais, o indicado é que o paciente recorra a clínica de 6 em 6 meses para que sejam tomados os cuidados necessários.
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