Você já se perguntou quantos dentes você tem na boca? Essa é uma dúvida bem recorrente e de resposta bem variável.
A quantidade ideal de dentes para se ter na boca muda de acordo com a fase da vida em que o paciente está, aumentando em um certo momento.
Aqui neste artigo você vai conhecer melhor como funciona a sua arcada dentária e quantos dentes ela é composta:
Aqui você vai encontrar:
Qual a importância dos dentes?
Os dentes são estruturas minerizadas que compõem a zona bucal. São estruturas duras, proeminentes e de coloração esbraquiçada.
Cada dente é composto por esmalte dentário, polpa dentária e dentina, que formam a coroa do dente (parte acima da gengiva), além de sua raiz (parte oculta).
A estrutura do dente é feita prioritariamente de cálcio, no entanto, os dentes não fazem parte do esqueleto humano e nem possuem o seu potencial de regeneração.
A arcada dentária começa a ser formada antes mesmo de nosso nascimento. Os dentes de leite tendem a estar completamente formados até os 3 anos de idade do paciente, enquanto os dentes permanentes tendem a está completos por volta dos 21 anos de idade.
Os dentes são essenciais não só para a estética do sorriso e da face, mas também são essenciais para a nossa qualidade de vida, sendo responsáveis por funções vitais, entre elas a mastigação, ingestão, fonética e até mesmo respiração.
Logo, entender como funciona a arcada dentária é essencial para que haja o melhor cuidado da saúde não só de seus componentes, mas da zona bucal em geral.
Como os dentes são formados?
Os dentes são formados por três partes principais, o esmalte, a dentina e a polpa dentária. Conheça quais são as suas principais particularidades:
Esmalte dentário
O esmalte dentário é a película de proteção que reveste o exterior do dente. Esse revestimento se estende a partir do maxilar e da mandíbula e protege o dente de lesões físicas e químicas.
É considerado o tecido mais duro e mineralizado de todo o organismo, podendo ser danificado e ter sua coloração alterada caso não haja uma higiene bucal adequada.
Possui como característica principal a sua superfície lisa e brilhante.
Dentina
A dentina é a camada localizada logo abaixo do esmalte. É considerada a parte principal dos tecidos dentais.
A dentina possui uma formação bem similar a do osso, sendo composta por células odontoblásticas semelhantes as células deste tipo que compõem as estruturas ósseas. No entanto, não é composta por vasos sanguíneos.
Essa parte do dente é composta por milhões de túbulos dentinários, que são canais microscópios que penetram o dente, atingindo a polpa dentária. Os túbulos são capazes de transmitir sensações do lado externo do dente até o seu interior.
Em caso da falta de cuidado do esmalte e da proliferação de microrganismos ao lado de fora do dente, pode ser atingida em meio a evolução de uma lesão cariada (cárie), por exemplo.
Polpa dentária
A polpa, por sua vez, se trata da camada mais interna do dente, e também a mais sensível. Isso se deve a composição da polpa dentária, que compreende nervos e vasos sanguíneos, além de tecidos soltos e conjuntivos.
Em casos em que de cárie profunda e em que a polpa é atingida, a dor normalmente é bem intensa, devendo o dentista ser contatado desde o início para evitar contatos de urgência e momentos desagradáveis. Nesses casos de dor irreversível, o tratamento de canal é indicado.
Quando uma bactéria consegue ultrapassar o esmalte e a dentina, a polpa pode inflamar em uma tentativa de proteger toda a estrutura dentária, o que pode levar a pulpite.
Assim sendo, também a polpa dentária reage as bactérias com ações inflamatórias, antibacteriana, imunológicas. Na falta de resposta, a polpa se mantém inflamada, fazendo com que parte da polpa morra, podendo levar a uma infecção do canal radicular.
Raiz dentária
Quanto a parte oculta pela gengiva, é a raiz dentária que permite a fixação do dente no osso da mandíbula, fazendo parte de sua sustentação. Em sua formação possui o ápice e o colo.
A raiz do dente é protegida pelo cemento e pode ainda ser única ou se segmentar em vários ramos. Assim sendo, podem se classificar como raiz bucal e raiz lingual. Sua extensão pode ser de mais ou menos dois terços da estrutura completa do dente.
Cemento
Como dito, o cemento se trata do tecido conjutivo minerizado que faz a cobertura da raiz, sendo menos duro do que o esmalte da coroa. Faz a cobertura de cerca de 60-90% dos dentes de raiz única e cerca de 33-50% daqueles que possuem várias raízes.
Afinal, quantos dentes temos na boca?
A quantidade de dentes existentes na boca do paciente vai variar de acordo com a idade do paciente. Veja como é formada a dentição:
Na infância
Na infância, a dentição é formada por 20 dentes de leite, chamados decíduos. Os dentes de leite começam a aparecer quando a criança completa 5 meses, formando uma arcada completa quando completado os 3 anos de idade.
Os dentes decíduos são menos minerizados e mais frágeis em comparação aos permanentes, possuindo uma coloração ainda mais próxima do branco.
Cada arco de 10 dentes, o superior e inferior é composto por 4 dentes incisivos, 2 caninos e 4 molares. Dessa forma, os dentes de leite não são compostos pré-molares, presentes na arcada adulta.
Ao ser completado os 6 anos de idade, os dentes decíduos vão começar a cair para darem lugar aos permanentes. Desse modo, a dentição primária atua como marcação para a dentição permanente.
Adolescência – Adultos
A arcada dentária já formada com os dentes permanentes compreendem 32 dentes, 16 dentes inferiores e 16 superiores, contando os 4 dentes do siso que nascem por volta dos 16 aos 21 anos, um em cada extremidade lateral .
As fileiras da mordida aqui são compostas por 4 dentes incisivos, 2 dois caninos, 2 pré-molares e 3 molares na parte de trás, compreendendo cinco em cada lateral.
Mesmo sendo o dente siso um dos componentes da dentição, não são todas as pessoas que os possuem, totalizando apenas 28 dentes. Diante de algum problema do nascimento de algum ou alguns dos terceiros molares, como infecção, o dentista pode indicar que haja a sua extração, o que também interfere no total de dentes na arcada dentária.
Quais são os nomes, os tipos de dentes e quais as suas funções?
Os dentes, como visto, possuem seus nomes, suas divisões, no entanto, poucos conhecem quais são as funções específicas de cada uma:
Incisivos
Os dentes incisivos podem ser caracterizados por seu gume mais afiado e tem como principal função o corte dos alimentos em pedaços menores.
Popularmente chamados de “dentes da frente”, na dentição permanente são 8 no total, sendo 4 na linha superior e 4 localizados na linha inferior, que são divididos nos 2 centrais maiores e os 2 laterais menores.
Por estarem localizados mais a frente da arcada, estão frequentemente envolvidos em procedimentos estéticos.
Caninos
São caracterizados por possuírem uma ponta aguda (cúspides) e possuem como finalidade principal a penetração e a rasgadura dos alimentos.
Também chamados de “dentes de presa”, os caninos também são os responsáveis por uma guia de desoclusão capaz de proteger a dentição em meio a movimentos de lateralidade da mandíbula.
Os dentes caninos permitem são responsáveis por impedir que as fileiras superiores e inferiores não se colidam. Além disso, o seu formato mais pontiagudo do que os demais guiam os arcos de forma suave em meio aos movimentos da boca.
Pré-molares
Os dentes pré-molares são caracterizados por sua superfície superior mais alongada, ideal para moagem dos alimentos.
A maioria dos adultos possuem 8 pré-molares, localizados logo atrás dos caninos. São 4 na mucosa superior e 4 na inferior, 2 de cada lado.
Molares
Os molares possuem uma anatomia ideal para realizar a mastigação dos alimentos, possuindo várias cúspides em sua superfície superior.
Existem 3 tipos de molares: os primeiros molares, os segundos molares e terceiros molares (dentes do siso).
Os molares são os dentes localizados na parte posterior da zona bucal. No total, a dentição permanente é composta por 8 molares, sendo 1 primeiro molar e 2 segundo molar, um em cada lado da boca. Os terceiros molares, ou sisos, são os últimos em cada lado da arcada, 4 ao todo.
Assim sendo, não havendo necessidade de remoção do terceiro molar, o total são 12 molares.
Como cuidar dos dentes?
Para manter o desenvolvimento saudável dos dentes, a arcada dentária deve ser bem cuidada desde o início de sua formação.
Nos primeiros anos de vida, a higienização da zona bucal deve acontecer diariamente utilizando um gaze ou fralda umedecida com água fervida. A partir dos 3 anos, os pais podem introduzir a escovação com uma escova de dente de cabeça pequena e cerdas macias, com a aplicação de pasta de dente com flúor.
A partir dessa idade o uso diário do fio dental também começa a ser recomendado, tal como o bochecho com um enxaguante bucal sem álcool.
A partir dos 6 anos, a higienização adequada passa a ser a mesma para todas as idades seguintes, podendo o enxaguante possuir álcool.
Para uma escovação eficiente, é necessário que os movimentos sejam uniformes, em movimentos circulares e de varredura, fazendo um ângulo de 45 graus com a escova. A escovação ideal deve durar ao menos 2 minutos.
A passagem do fio dental também deve ser diária, acompanhando as escovações e alcançando os espaçamentos entre os dentes que a escova não alcança. O bochecho com enxaguante bucal também deve está presente na rotina de higiene bucal, devendo durar ao menos 30 segundos para surtir efeito.
Por fim, é importante prestar atenção também com a alimentação, evitando alimentos e bebidas muito pigmentados e com grande teor de açúcar, já que tendem a se fixar no esmalte dentário e dificultar a eficiência da higienização.
Visitas regulares ao dentista
A periodicidade das visitas ao consultório odontológico também deve ser uma das medidas para a preservação de uma dentição saudável, prevenindo o aparecimento de problemas bucais e a perda de dente.
É pelas idas regulares a clínica que temos acesso a procedimentos também regulares e que são essenciais para a manutenção dos cuidados com a arcada; como a limpeza profissional (profilaxia), que deve ser feita de 6 em 6 meses.
É também por essas visitas regulares que o dentista avalia o desempenho de nossos bons hábitos, orientando o paciente.
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