A restauração de dente é um dos procedimentos mais comuns no consultório odontológico, uma vez que está associado a danos recorrentes.
É pela restauração que um dente fraturado é recuperado de forma estética e funcional, conservando a saúde bucal e a boa aparência.
Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre esse procedimento, o que é, causas, antes e depois e quanto custa:
Aqui você vai encontrar:
O que é restauração de dente?
A restauração de dente é um dos tratamentos indicados quando o dente é fraturado ou lesionado de alguma forma. Tem como objetivo, como o próprio nome indica, de restaurar, tanto a estética do sorriso, como também suas funções vitais, tal como fala, fonética, mastigação e respiração.
Normalmente, a restauração é motivada pela evolução da cárie, que só é descoberta depois de seu agravamento e do comprometimento de parte do dente.
Dessa forma, o odontologista irá remover a parte do dente que foi atingida, efetuando a limpeza do local e preenchendo sua cavidade com um material restaurador.
Com a cobertura com o material de restauração, se evita casos de infiltração e há a prevenção de que uma maior parte do dente seja degradada com o tempo.
Quais são os tipos de restauração de dente?
Entre os possíveis materiais utilizados para a realização desse procedimento estão: porcelana, resina composta (alteração da cor do dente), ouro e amálgama (um tipo de liga metálica).
Cada tipo de material é indicado para um caso diferente, dependendo do local que o processo será feito, sua extensão e considerando possíveis alergias do paciente. Conheça mais sobre o contexto de cada um deles:
- Restauração de Ouro
- Restauração de amálgama
- Restauração em resina
- Restauração de porcelana
1. Restauração de Ouro
As restaurações confeccionadas em ouro são comumente feitas em laboratórios de prótese, sendo cimentados no consultório pelo dentista. Possuem boa aceitação pelo organismo e possuem um bom tempo de vida útil, podendo durar até 20 anos. Contudo é a opção de maior custo aquisitivo e necessita de manutenção periódica em consultório.
2. Restauração de amálgama
Mesmo não sendo tão utilizada atualmente, a amálgama é uma liga metálica composta por mercúrio, estanho e limalha de prata, podendo ou não conter cobre e zinco.
Em estudo sobre possíveis riscos a saúde, a amálgama é o tipo de material restaurador mais em conta, e um dos modelos de maior resistência. No entanto, devido a sua tonalidade prateada e escura deixam a desejar quanto ao impacto estético, o que permite que o seu uso não seja feito em dentes anteriores.
3. Restauração em resina
As restaurações feitas em resina compostas possuem um melhor impacto estético, uma vez que possuem uma coloração mais similar a do dente natural. A sua confecção trás praticidade, já que seus componentes são misturados e aplicados no local, endurecendo logo após.
Vale ressaltar que as restaurações em resina podem ser contraindicadas em casos de grande extensão, já que tendem a serem danificadas ou desgastadas com o tempo. São menos resistentes a pigmentação por alimentos e tendem a durar de 3 a 10 anos.
4. Restauração de porcelana
As restaurações de porcelana, também chamadas de facetas ou incrustações possuem sua confecção feita sob medida em um laboratório de prótese, que logo após são cimentadas no dente pelo dentista como a de ouro.
Assim como as de resina proporcionam um efeito estético bem positivo, mas tendem a ter uma melhor resistência à manchas. A recuperação de porcelana faz a cobertura de grande parte do dente e por causa de seus benefícios tende a também ser um dos procedimentos mais caros.
Restauração de dente antes e depois
Quando o dentista decide restaurar um dente cariado há a remoção da parte danificada, logo após a limpeza da região e em seguida a incisão do material restaurador. Quanto casos de fratura, o material restaurador substitui a parte perdida.
Em ambos os casos em que a restauração pode ser feita, o efeito antes e depois é bastante positivo, fazendo com que o paciente tenha um sobressalto da autoestima, de sua saúde bucal e qualidade de vida.
Em casos em que a fratura ou a cárie tenha deteriorado uma parte considerável da estrutura dentária, atingindo o nervo ou a polpa, o procedimento mais indicado pode ser o de tratamento de canal ou o de capeamento pulpar. No tratamento de canal, o nervo comprometido é removido, já no capeamento pulpar, o dentista realiza o recobrimento da polpa, tentando manter a saúde do nervo.
No entanto, independente da abordagem escolhida pelo dentista, as vantagens e o bem-estar proporcionado após sua realização é o mesmo.
Qual a diferença entre restauração e obturação?
Mesmo que tendam a ser tratados como o mesmo procedimento, a restauração e a obturação de dente não se tratam da mesma técnica.
Ao contrário da restauração, na obturação o dentista retira toda a área prejudicada para que haja a recuperação da eficiência e harmonia do sorriso. Posteriormente, há a limpeza da área para que bactérias e demais microrganismos não se proliferem e tragam complicações, como até mesmo a perda dentária.
Assim sendo, a obturação em si é feita, em que há a cobertura do local por um material provisório (cimentos plásticos, cimentos de óxido de zinco, vernizes) ou permanentes (amálgamas, porcelana, resinas compostas, ligas de ouro).
Quanto tempo pode durar a restauração no dente?
O tempo em da restauração do dente pode variar de acordo com o material utilizado, enquanto as de resina tendem a durar de 3 a 10 anos, por exemplo, as de porcelana, pela sua resistência a alteração de sua coloração, pode durar até 13 anos.
Dessa forma, independente do material utilizado, é importante que alguns cuidados de manutenção seja aderidos para que se possa prolongar a vida útil da restauração.
Para quem já passou por uma restauração com amálgama, o indicado é que haja a troca do material, já que há riscos pela toxicidade do mercúrio. Pacientes com infiltração também devem recorrer a troca, uma vez que o problema pode favorecer o desenvolvimento de cáries e doenças periodontais.
Como cuidar da minha restauração?
Para sua maior durabilidade e para a prevenção de problemas bucais, alguns cuidados e bons hábitos devem ser mantidos na rotina após o procedimento. Entre eles estão:
- Evitar alimentos muito pigmentados e ricos em açúcar;
- Boa higiene bucal (escovação, passagem do fio dental e enxágue com antisséptico);
- Evitar utilizar enxaguantes bucais a base de álcool;
- Evitar abrir embalagens, garrafas e demais objetos com os dentes;
- Não fumar;
- Manter as visitas ao dentista regulares.
É somente por essas medidas que a qualidade do tratamento e sua eficiência é mantida por um longo período de tempo, evitando surpresas desagradáveis.
Restauração de dente quebrado, quanto custa?
O preço da restauração de dente pode variar de acordo com a necessidade do paciente, seu tipo e profissional escolhido.
Contudo, em média o procedimento pode custar de R$ 100 (cem reais) a R$ 300 (trezentos reais) em cada dente.
Visitas regulares ao dentista
É pelas visitas regulares ao dentista que o profissional é capaz de fazer um diagnóstico do problema, já encaminhando o paciente para o seu tratamento ideal.
Vale ressaltar que muitas vezes o dente quebrado está associado a outros problemas bucais relacionados à ausência de uma higiene bucal eficiente, já que dependendo da gravidade, o problema é deixado de lado.
O dente cariado, se não tratado pode fazer com que o problema evolua, causando a gengivite, periodontite, e até mesmo a perda do dente.
Assim sendo, cabe ao dentista dar orientações e recomendações quanto a adesão de bons hábitos, evitando a evolução da placa bacteriana e infecções futuras.
Logo, não hesite em procurar seu dentista. Antes de iniciar o tratamento, o profissional pode indicar que a limpeza profissional, que também deve ser periódica, seja feita.
Portanto, o plano odontológico DentalVidas tem diversas opções para garantir mais qualidade de vida e um sorriso mais bonito para você e sua família.
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